Membros da CPI do Narcotráfico são nomeados por decreto
O decreto que nomeia os membros da CPI do Narcotráfico foi assinado, hoje, dia 2 pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado César Halum (PFL). A CPI tem até dez dias para se estruturar e iniciar os trabalhos e, na primeira reunião, deve decidir quem serão o presidente e o relator. As investigações devem ser concluídas em até 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias.
O presidente explica que, mesmo havendo interesse por parte dos deputados, a demora para a instauração da CPI está relacionada ao fato de a Casa não ter tradição no assunto e também ao pequeno número de parlamentares disponíveis para abrigar duas CPIs. Dos 24 deputados, três não podem participar o presidente e os primeiro e segundo secretários da Mesa Diretora. Outro fato importante, citado pelo peefelista, refere-se a este ser um ano eleitoral, o que gera nos parlamentares uma preocupação em relação ao tempo e à atenção que a CPI exige.
Em momento algum, deixou de haver boa vontade por parte dos líderes dos blocos para que a CPI se instalasse. Não vejo nenhum deputado sem a intenção de fazer com que ela ande, afirma Halum, contundente, acrescentando que a Casa dará todo o suporte necessário para o andamento da comissão, atendendo ao que os deputados requisitarem.
Os cinco membros que formarão a comissão são os deputados Carlos Henrique Gaguim, pelo PMDB, Sargento Aragão, pelo bloco PPS/PDT, Toinho Andrade, pelo PFL, José Santana, pelo PT, e Fabion Gomes, pela União do Tocantins. Os suplentes são Eli Borges, pelo PMDB, Helcio Santana, pelo bloco PPS/PDT, Valuar Barros, pelo PFL, Solange Duailibe, pelo PT, e Cacildo Vasconcelos, pela União do Tocantins.