Parlamentares defendem a compra direta de vacina
As discussões parlamentares na sessão dessa quarta-feira, 24, tiveram como foco a vacinação contra a covid- 19 e a necessidade de aquisição de novas vacinas para imunizar a população.
Outras solicitações feitas pelos deputados a fim de amenizar a segunda onda do coronavírus foram o fechamento das escolas, a ampliação de leitos de UTI, o pedido de suporte aos municípios para organizar a vacinação e a criação de um fundo para compra direta da vacina.
A discussão ganhou força após o Supremo Tribunal Federal (STF) permitir que Estados e municípios adquiram os imunizantes caso as doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde não sejam suficientes.
Para o deputado Ricardo Ayres (PSB), falta estrutura aos municípios para fazer a vacinação de forma adequada, e as vacinas são insuficientes para imunizar os grupos prioritários.
Em seu pronunciamento, o parlamentar destacou a necessidade de criação de um fundo para aquisição das vacinas contra covid-19, e a associação a outros Estados e municípios que estão fazendo a compra direta.
“Precisamos tirar o Tocantins da situação em que está, principalmente as cidades que sofrem com a falta de leitos para atender toda a população”, frisou Ayres.
Em defesa da compra direta, o deputado Elenil da Penha (MDB) também pediu que a vacina seja colocada no mercado para ser comercializada, e que as condições para a aquisição do imunizante pelos municípios sejam facilitadas.
Além de questionar a demora na vacinação e a falta de imunizantes, o deputado Zé Roberto Lula (PT) solicitou ao Governo a revogação do decreto para retorno das aulas presenciais nas escolas até que a população seja vacinada.
Presidente da Aleto, Antonio Andrade (PTB) ressaltou que, neste momento, é preciso apoiar o Governo nas ações que já estão sendo realizadas, dentre elas a ampliação de leitos de UTI nas maiores cidades do Tocantins para atender pacientes de covid-19, bem como ajudar os municípios na tarefa de vacinar a população de forma adequada.