Claudia Lelis requer acompanhamento de fisioterapeuta para pacientes com doença renal crônica
A deputada estadual Claudia Lelis (PV) apresentou na sessão desta terça-feira,
12, na Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) Projeto de Lei que solicita a
presença de profissionais de fisioterapia durante as sessões de hemodiálise. O PL
destaca a importância desse suporte especializado, principalmente para melhorar
a qualidade de vida e reduzir as complicações associadas à doença renal
crônica. Segundo especialistas, exercícios
terapêuticos, técnicas de mobilização e alongamento, os fisioterapeutas ajudam
os pacientes a manter e melhorar sua força e flexibilidade, minimizando o risco
de incapacidade e melhorando a mobilidade.
O Projeto de Lei destaca que a fisioterapia desempenha um papel crucial na promoção da saúde cardiovascular durante as sessões de hemodiálise. “Os pacientes em hemodiálise enfrentam desafios físicos e emocionais grandes, incluindo fadiga, fraqueza muscular, dor, depressão e ansiedade. Por isso, defendo que o profissional de fisioterapia possa acompanhar esse paciente durante seu tratamento, fornecendo intervenções personalizadas para minimizar esses sintomas’, defendeu Claudia Lelis.
Entre os objetivos da fisioterapia durante a hemodiálise estão: prevenir e tratar as disfunções físicas e motoras; melhorar a qualidade de vida dos pacientes; reduzir os riscos de complicações; promover a autonomia e a independência dos pacientes.
Projeto de Lei
Entre os artigos do projeto apresentado pela deputada pevista estão a obrigatoriedade de que as unidades de saúde do Estado hospitais, clínicas públicas, privadas ou filantrópicas, ficam obrigadas a manter em seus quadros, a presença de, no mínimo 1(um) fisioterapeuta para cada 10 (dez) pacientes com doença renal crônica durante a hemodiálise, nos turnos matutino, vespertino, noturno, ou enquanto perdurar o atendimento dialítico no local.
Outro ponto da Lei, é que os profissionais de fisioterapia poderão realizar o atendimento de forma individual ou em grupo desses pacientes, para tanto, deverão observar a disposição da estrutura física do espaço ambulatorial, bem como a própria disposição dos boxes de hemodiálise.