Ivory solicita ao Governador Mauro Carlesse que interceda para que Basa mantenha Agência em Miracema

Por Ascom Dep. Ivory de Lira
01/12/2020 12h29 - Publicado há 3 anos
Deputado Ivory de Lira entrega ofício em mãos ao governador Mauro Carlesse
Deputado Ivory de Lira entrega ofício em mãos ao governador Mauro Carlesse
Ascom Dep. Ivory de Lira / HD

O deputado Ivory de Lira entregue na quarta-feira, 26, ao Governador Mauro Carlesse, um ofício para alertar o Governo do Estado sobre a intenção da diretoria do Banco da Amazônia S/A de transformar a agência de Miracema do Tocantins em um escritório de Negócios ou de Representação. De acordo com o parlamentar, esta alteração poderá acarretar consequências negativas ao município e região, principalmente nas áreas econômica e social.

“A mudança de Agência para Escritório de Negócios/Representação pretende reduzir o quadro de pessoal, finalizar transações como abertura de contas, atendimento aos clientes e aposentados, e ainda diminuir o volume de atendimento às micro e pequenas empresas, aos agricultores familiares e aos micro e pequenos produtores rurais”, alertou Ivory de Lira.

De acordo com o deputado, apesar da Direção do Basa alegar que a decisão se baseia num eventual déficit na a Agência de Miracema, esta informação não seria o que os números apontam. Segundo ele, os resultados que praticamente dobram ao final de cada exercício, em relação a aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

“Para ilustrar, em 2018 foram aplicados mais de R$ 10 milhões; em 2019 o valor aplicado passou a  R$ 23 milhões e neste ano de 2020 a projeção de aplicação é superior a R$ 55 milhões”, contabilizou Ivory de Lira, dizendo ainda ser necessário frisar que estes são números oficiais que podem ser consultados a qualquer momento no Banco.

Segundo o deputado Ivory de Lira, o novo modelo pretendido pelo Basa pode fazer com que o atendimento ao cliente passe a ser seletivo, deixando a margem a parcela da população mais vulnerável, a exemplo dos produtores da agricultura familiar, micro e pequenos produtores rurais, pequenos comerciantes locais, etc, para privilegiar o atendimento dos grandes portes, fazendo com que o FNO seja represado nas mãos de poucos.

“Também podemos enumerar como consequências diretas deste modelo o aumento do desemprego no município e região, uma vez que a redução nos financiamento e crédito para micro e pequenos possam diminuir sua capacidade de geração de postos de trabalho e renda”, alegou.

Ivory de Lira disse ainda que com a extinção da Agência e instalação do Escritório de Negócios, pode se formar uma cadeia negativa na economia local, afetando o comércio, pela diminuição de recursos, uma vez que os grandes produtores geralmente compram direito do fornecedor. “Também deve ser afetada a arrecadação de impostos, pela negociação direta dos grandes produtores com fábricas de insumos localizadas nos outros Estados; etc.”, finalizou

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