Léo Barbosa solicita a convocação de excedentes do concurso da PM para o Teste de Aptidão Física
Durante a sessão desta terça-feira (03), o deputado estadual Léo Barbosa (Solidariedade) protocolou um requerimento, em regime de urgência, solicitando ao Governo do Tocantins o aumento da quantidade de candidatos classificados do Concurso da Polícia Militar do Tocantins (QPPM) para a realização do Teste de Aptidão Física (TAF).
De acordo com o parlamentar, o objetivo é que seja convocado um número maior ou igual a três vezes a quantidade de vagas ofertadas para o certame, visto que o número atual de convocados para o Teste de Aptidão Física compreende menos de duas vezes o número de vagas, e não prevê a criação de um cadastro reserva para uma ulterior convocação dos excedentes que atingiram a nota suficiente para aprovação.
Barbosa argumenta que o histórico de concursos de carreiras policiais apresenta altos níveis de reprovações, abstenções ou desistência apenas na etapa do TAF e que aumenta ainda mais no decorrer dos certames com as demais etapas de: avaliação psicológica; avaliação médica; e investigação social e da vida pregressa. "É notável a grande possibilidade de que no decorrer do concurso, aprove-se um número inferior de candidatos em relação ao número de vagas disponibilizadas e este é mais um indicador da necessidade de aumentar o número de candidatos no TAF".
O deputado falou ainda sobre a necessidade de ampliação do efetivo da PMTO. "É preciso levar em consideração a necessidade de aumento do efetivo para atender as demandas do nosso Estado e a criação de um quadro de reservas para a convocação dos excedentes para um posterior segundo curso de formação de soldados, respeitando a classificação, evita todo um transtorno e morosidade para se fazer um novo concurso daqui a poucos anos", frisou o parlamentar.
Déficit no efetivo policial militar
Em 2017, um levantamento do Ministério Público Estadual apontou que a Polícia Militar do Tocantins tinha, na época, menos da metade do efetivo necessário. De acordo com a legislação estadual, o ideal seria 9 mil policiais, no entanto, no estado havia 3.660 militares, apenas 40% do ideal.
"Em 2018, quando o concurso foi cancelado, o déficit já ultrapassava a marca de mais de 5 mil Policiais militares, então agora em 2021, pelos variados motivos, esse número deve estar ainda mais defasado, seja por aposentadorias, demissões ou falecimento", completou Léo.