Sem a Conab, Marcus Marcelo requer construção de silo para grãos em Araguaína

Por Thatiane Cunha
19/07/2023 11h19 - Publicado há 1 ano
Fechada há três anos, deputado citou que unidade atendia pequenos criadores e micro agroindústrias
Fechada há três anos, deputado citou que unidade atendia pequenos criadores e micro agroindústrias
Clayton Cristus / HD

Na última sessão do semestre legislativo, em junho, o deputado estadual Marcus Marcelo (PL) apresentou requerimento solicitando a construção de um silo para grãos em Araguaína. A unidade deve ser construída no Distrito Agroindustrial de Araguaína (Daiara), longe do centro, para evitar a intoxicação da população por produtos químicos e biológicos.

“Venho requerer que esta Casa encaminhe expediente para o diretor-presidente da Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], senhor João Edegar Pretto, solicitando a construção de silo para grãos no Daiara, viabilizando o adequado armazenamento dos grãos e a sua correta distribuição”, reforçou o deputado durante a apresentação da pauta.

Marcus Marcelo ainda citou a importância da unidade para atender principalmente aos que mais precisam. “A unidade da Conab tinha capacidade para 1,2 mil toneladas de milho, destinada à comercialização com criadores rurais de pequeno porte de animais e microagroindústrias”.

Crescimento da população
O deputado justificou o pedido devido também ao crescimento da população. “Com o elevado crescimento do município de Araguaína e a ordenação do espaço urbano do plano diretor municipal, passou-se a ter necessidade de construção de um novo silo para atender a Conab”, pontuou.

Conab
Em funcionamento desde 1978, a Unidade de Abastecimento da Conab de Araguaína está inativa desde 4 de março de 2020. Uma portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, publicada no Diário Oficial da União, apresentou o extrato de contrato com uma empresa de transporte para levar o restante do milho armazenado no galpão de Araguaína para a unidade da Conab em Imperatriz (MA).

O armazém em Araguaína viabilizava aos pequenos criadores e micro agroindústrias a comercialização por meio de vendas diretas e preços compatíveis com os dos mercados atacadistas locais.

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