No Dia Mundial do Meio Ambiente, Marcus Marcelo reforça apoio à causa animal em visita ao ICER

Por Giovanna Hermice
05/06/2025 13h44 - Publicado há 1 dia
O Instituto Cerrado é o único na região norte de acolhimento e reabilitação de animais silvestres
O Instituto Cerrado é o único na região norte de acolhimento e reabilitação de animais silvestres
Giovanna Hermice / HD

Em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta quinta-feira, 5 de junho, o médico veterinário e deputado estadual Marcus Marcelo (PL) reforçou seu compromisso com a causa durante visita ao Instituto Cerrado (ICER), em Araguaína, onde mais de 500 animais silvestres vítimas de acidentes, queimadas, tráfico e maus-tratos têm suas vidas transformadas todos os anos graças ao trabalho voluntário feito no local.

Além de conhecer de perto a rotina do ICER, o parlamentar já destinou R$ 50 mil em emendas, viabilizou parceria com o Naturatins para garantir a manutenção do espaço e conseguiu com que fosse considerado Utilidade Pública Estadual, o que fortalece o serviço da instituição, ao permitir acesso a mais direitos, por exemplo: se inscrever em editais, firmar convênios, receber recursos públicos, isenção de impostos e entre outros.

“O trabalho do Instituto Cerrado representa cuidado, acolhimento e proteção à vida. Fazer parte dessa história me orgulha. Como deputado, é meu dever buscar soluções que melhorem a vida dos animais e apoiar instituições sérias como essa”, afirmou Marcus Marcelo.

Apoio humano
Criado em 2020, o Instituto Cerrado funciona ao lado da chácara da médica veterinária Adriana Carreira, que preside o local com auxílio de uma equipe voluntária e recursos próprios. Segundo ela, o apoio do deputado foi essencial.

“O Marcus chegou numa fase em que estávamos muito fragilizados, à beira de fechar. Não era só por falta de recursos, mas de apoio humano. Ele formou pontes e abriu caminhos, como o convênio com o Naturatins. Isso foi fundamental para continuarmos. Também quero agradecer aos profissionais voluntários que tornam esse serviço possível! ”, contou Adriana.

Histórias que marcam
Os animais chegam ao Instituto com ferimentos graves, muitos baleados, órfãos ou com deficiências físicas. São encaminhados por órgãos ambientais ou, em alguns casos, por moradores. Até a reabilitação completa, recebem cuidados veterinários, alimentação e, principalmente, carinho.

Em mais de 20 anos de voluntariado, uma história marcou profundamente Adriana: a da guaxinim Lady. “Ela chegou filhote ao Naturatins, depois foi encaminhada para Palmas, onde adoeceu. Mesmo humanizada, não tinha contato com humanos e acabou vindo para nós. Viveu até os 19 anos, enfrentou um câncer, e criou laços profundos com todos aqui”, relembra.

Soltura responsável
Hoje, para facilitar o processo de reintegração à natureza, a equipe evita dar nomes aos animais. Ainda assim, o vínculo emocional é inevitável. “É muito difícil não se envolver. A gente faz uma soltura gradual, responsável, mas sempre fico pensando na primeira noite de chuva... se eles estão conseguindo se adaptar”, confessa.

Alguns animais se apegam tanto ao local que retornam mesmo após a soltura. A chácara é cercada por mata nativa com uma nascente, onde muitos se abrigam e voltam para se alimentar. Atualmente, cerca de 140 animais vivem no ICER, entre araras, papagaios, quatis, macacos, veados, cutias, corujas e outros.

Educação e Inclusão
Além do trabalho de reabilitação, o Instituto também realiza atividades sociais e educativas. Recebe crianças com necessidades especiais de escolas, clínicas e jovens do Programa Bombeiro Mirim, proporcionando contato com a natureza e experiências sensoriais. “Elas interagem com o ambiente, conhecem as histórias dos animais e até fazem piqueniques. Chegam com muita alegria. É lindo de ver”, finaliza Adriana.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Carregando...
MAIS NOTÍCIAS