Professor Júnior Geo visita Casa do Estudante de Palmas e se depara com o abandono

Por Marimar Aiala
25/04/2022 11h37 - Publicado há 2 anos
O deputado foi até o local a convite do morador Juvan da Cunha para conferir a situação.
O deputado foi até o local a convite do morador Juvan da Cunha para conferir a situação.
Talita Gregório / HD

Dando prosseguimento ao trabalho de fiscalização dos órgãos e serviços públicos do Estado do Tocantins, o deputado estadual Professor Júnior Geo (PSC) esteve na Casa do Estudante de Palmas e se deparou com o abandono em que vivem 32 estudantes universitários. Como ex-aluno da Casa do Estudante da Universidade de Brasília (UNB-DF), o parlamentar foi ver a situação de perto.

Responsabilidade

“Essa situação de abandono não só desrespeita como também maltrata os estudantes. Queremos que o Estado do Tocantins, através da Secretaria da Educação, tome uma providência e reassuma a administração de todas as casas do estudante no Tocantins que estão jogadas à própria sorte, os estudantes que lá residem são cidadãos que merecem respeito” – afirma o deputado Professor Júnior Geo, acrescentando ser este, “um investimento e não um custo pois, os estudantes vão contribuir de alguma forma com o desenvolvimento do Estado”.

Abandono

Com toda a estrutura comprometida por infiltrações, rachaduras, portas e janelas quebradas, rampa consumida pela ferrugem que expõe buracos grandes e perigosos, os alunos amargam o descaso em meio a insegurança que revela o desprezo de quem tem o dever de cuidar.

Desumano

O estudante de Direito da UFT, Juvan da Cunha, 24 anos, oriundo de Paraíso, mora na Casa do Estudante, desde o ano de 2019.  “Palmas é o maior polo universitário do Tocantins e nós moramos de forma desumana e inóspita. Precisamos de atenção e apoio das autoridades que têm o dever de providenciar o que necessitamos.

Sofrimento

O estudante de Arquitetura e Urbanismo da UFT, Victor Ferreira Barros, 22 anos, oriundo de Formoso, mora na Casa do Estudante desde o ano passado. “Estamos sofrendo muito aqui neste abandono. Não temos espaços de apoio para estudar, não existe uma única sala de estudos e nem local para lavar roupa ou fazer comida” – lamenta o estudante, acrescentando que tem esperança de que alguém vai fazer algo por eles. 

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